Até o GLPI 9.x é necessário um plugin a parte para termos um parque de informática de forma automática e simples. Com a chegada do GLPI versão 10, não precisamos mais, pois temos um inventário nativo diretamente na nova versão, sem a necessidade de nenhum complemento.
Inventário Nativo VS Plugins
Mesmo na versão 10 com o inventário nativo, os plugins utilizados não "morreram" e sim, receberam uma atualização para o novo GLPI, esses plugins são: FusionInventory e OCS Inventory.
Suas funções se mantiveram praticamente as mesmas com a atualização, porém agora um concorrente de peso: inventário nativo.
Algumas vantagens de se utilizar o inventário nativo em comparação com os plugins mencionados (FusionInventory e OCS Inventory):
- Inventário sem a necessidade de algum complemento/plugin;
- Código otimizado para funções de inventário;
- Integração de regras de negócio para entidades e localizações diretamente no Core;
- Inventário de dispositivos via arquivo (FileInjector), utilizando as principais extensões já com compatibilidade (.json, .xml, .ocs);
- Compatibilidade com o Agent do FusionInventory e com o novo GLPI Agent.
Como podemos ver, temos alguns benefícios em utilizar o inventário nativo em relação ao uso dos demais plugins que já existem. Benefícios esses quando se trata apenas de inventário. Agora, quando falamos em tarefas, que são recursos extras possíveis com o agente instalado e algumas funções a mais do que apenas o inventário (instalação de pacote remoto, acordar o computador, inventário snmp, entre muitas outras), no momento só estão disponíveis apenas com o uso de algum destes plugins.
Já foi anunciado nesse artigo da Teclib' que está planejada a inclusão dessas tarefas nativamente na ferramenta, uma vez que hoje necessitam de plugin no Core do próprio GLPI. Lembrando que, não é uma atualização prevista para logo, porém é só uma questão de tempo até termos cada vez mais uma ferramenta completa de CMDB utilizando o GLPI e seus recursos.
Utilizando o código no inventário nativo temos uma facilidade no uso da URL de apontamento do Agent, por exemplo, se o DNS do GLPI da sua empresa é http://empresa.com.br, ao invés de estar apontando seu DNS com o /plugins/fusioninventory como era até a 9.x, agora com o inventário nativo o apontamento pode ser feito simplesmente para http://empresa.com.br. Isso somente é possível usando o inventário nativo, as demais funções como tarefas obrigatoriamente necessitam de um plugin e o apontamento para ele.
GLPI Inventory
Como mencionado neste artigo, já vimos que atualmente só conseguimos fazer apenas o inventário de computadores com o inventário nativo do GLPI 10, porém caso necessário realizar outras ações que conhecemos, é necessário um plugin para expandir as funcionalidades, que o Agent instalado naquele computador consegue fazer.
É aí que chegamos no plugin GLPI Inventory, que também é um fork do plugin do FusionInventory, porém com melhorias de interface e algumas funções já integradas ao Core do GLPI.
As tarefas que conseguimos executar são basicamente as mesmas que atualmente o FusionInventory também nos entrega:
- Wake On Lan: acordar computadores remotamente;
- Discovery: descobrir em um range de IP dispositivos que respondem SNMP;
- Inventory SNMP: conectar em dispositivos que já existem no GLPI com community snmp e complementar as informações destes dispositivos;
- ESXi: inventário de computadores através da interface VMWare;
- Deploy: executar comandos remotamente, é mais utilizado para instalação de pacotes/softwares nos computadores de forma remota;
- Collect: coleta de dados dos computadores, esses dados podem ser arquivos, pastas, informações WMI ou até mesmo registro do windows.
Essas tarefas, quando bem estruturas, nos ajudam bastante a incrementar o inventário do parque de informática e podem ser alinhadas a outras ferramentas e funcionalidades que já estão no GLPI e no plugin.
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